Katy e seu prisma (prisma?)

     Voltando com tudo para 2014 está Katy Perry, que deixando todas as concorrentes no chinelo quando se trata de promover o material: já está no terceiro single do CD e Roar continua boa. A felicidade é que Prism (2013), assim como seus antecessores, não decepciona quando o ouvinte quer sair dos singles e aproveitar a obra completa: Perry encheu o trabalho de hinos pessoais, sendo creditada na composição de todas as faixas.     

     Destaque para os singles Roar, Unconditionally e Dark Horse (feat. Juicy J), além da empolgante Legendary Lovers cuja performance ao vivo gerou polêmica alguns meses atrás e uma música com cheiro de farofa: International Smile. Seja lá qual for o próximo passo de Katy, tem cheiro certo de vitória. 

     As batidas são mais inovadoras apelando para uma vibe anos 80, incluindo vocais secundários típicos do período e um flerte com o techno que aproxima a cômica This is how we do do trabalho mais recente de Ke$ha no disco Warrior. 

     No mais, o CD garante uma hora (sim, uma hora) de Katy variando entre as músicas mais dançantes e as baladas mais românticas do ano. Para o CD físico, fica em destaque a ousada mensagem deixada pela cantora para John Mayer, a quem ela creditou os títulos de leitor, ouvinte, katycat e agradeceu por ser o primeiro a chamá-la de "prisma". Estamos de olho...